Vila Nova de Famalicão volta este ano a ser o palco principal de um dos mais importantes projetos pedagógicos e de empreendedorismo jovem do mundo, o F1 in Schools – "Fórmula 1 nas Escolas”. O Museu do Automóvel, localizado no Lago Discount, em Ribeirão, recebe esta segunda-feira, 11 de maio, a final regional e em junho a final nacional desta iniciativa organizada pelo Citeve – Centro Tecnológico Têxtil e Vestuário com o apoio da Câmara Municipal.

No F1 in Schools” a inovação e a engenharia estão de mãos dadas. O projeto coloca miniaturas de Fórmula 1 com cerca de 50 centímetros, construídas em madeira balsa e propulsionadas por uma botija de CO2 que dispara após ordem do ‘piloto’, a competir a cerca de 80 quilómetros por hora numa pista com 20 metros, distância que os melhores cumprem em pouco mais de um segundo.

A final regional vai ser disputada por 15 equipas que envolvem cerca de uma centena de alunos, com idades entre os 9 e os 19 anos, que, para além das corridas, serão também avaliados pelos júris de portfólio e marketing, apresentação verbal e engenharia.

Entre as equipas participantes estão cinco famalicenses: Aeroton (Externato Delfim Ferreira), Invictus (Escola Secundária Padre Benjamim Salgado); Military Racing (Escola Secundária D. Sancho I); Mustangs (Didáxis Riba de Ave); P1 Racing (Escola Secundária Camilo Castelo Branco). Este ano, pela primeira vez, vai também marcar presença uma equipa espanhola.

Os três primeiros classificados disputam a final nacional desta competição, agendada para junho, novamente no Museu do Automóvel. Ao vencedor espera-lhe depois a final mundial.

O F1 in Schools é um desafio da tecnologia e engenharia que inspira os estudantes a utilizarem as novas tecnologias ao serviço da aprendizagem, permitindo-lhes aplicar os conhecimentos de forma prática, imaginativa, competitiva e entusiasmante.

Este programa insere-se no projeto Pense Indústria Nova Geração promovido desde 1997 pelos Centros Tecnológicos de Portugal com o principal propósito de atrair novos talentos para a indústria e assim colmatar a carência de jovens qualificados neste setor de atividade.

A nível mundial estão envolvidos cerca de 40 países e mais de 1 milhão de alunos de 20 mil escolas em cada ano.