WestMister prepara afirmação internacional
16-07-2018
São vários os qualificativos que assentam bem à Westmister. Mas resumamos em quatro: qualidade, design, elegância e conforto. Todos juntos contribuem para que aquilo que para muitos pode ser um simples par de meias se torne numa distinta peça de vestuário.
A WestMister é uma marca diferenciadora de meias masculinas para o segmento alto, criada pelo famalicense Luís Campos e instalada na incubadora de empresas Famalicão Made IN, e que foi protagonista da recente visita do Presidente da Câmara, Paulo Cunha, a pretexto do Roteiro pela Inovação, que registou também as presenças de responsáveis do IAPMEI e da AICEP.
O jovem marca apresenta já indicadores que orgulham: 15 mil pares fabricados, 40 modelos por confeção e uma faturação de 60 mil euros em 2017. “No mercado já foram colocados mais de 100 modelos, para agradar a todos os gostos e feitios”, revelou Luís Campos, que garante que a marca assina “as melhores meias”, de fabrico 100% português. Porque, justifica, “são feitas com matérias-primas de qualidade (mercerised cotton lisle) e produzidas pelos melhores meios técnicos (máquinas de 200 agulhas e biqueira sem costura)”.
A internacionalização da marca WestMister é agora uma aposta clara, associada aos passos já dados de afirmação nacional através da presença em eventos nacionais, com destaque para a última edição da Moda Lisboa, onde apresentou uma coleção que desenvolveu para o estilista Nuno Gama.
Recentemente a WestMister estreou-se em Liverpool, no International Business Festival, no final deste mês viaja até Nova Iorque, para o MRket, e em setembro ruma a Madrid, onde participará na Momad Metropolis.
A startup famalicense trabalha assim para ganhar escala, agora que completa dois anos, e, segundo Luís Campos, já se posicionou em 60 pontos de venda nacionais e em 15 lojas espalhadas pela Europa e pela América Latina, dispondo ainda de um showroom em Lisboa e de uma loja online.
“Pela sua criatividade e inovação, a WestMister é um sinal claro de que ainda é possível acrescentar muito ao que já somos hoje no têxtil e ao que seremos no futuro”, destacou o autarca famalicense, apontando a startup como “um dos melhores exemplos para sinalizar o enorme potencial de crescimento do concelho, numa área em que à partida ninguém diria que poderia inovar, mas que soube surpreender o mercado”.
“Não basta produzir um produto de qualidade. É preciso também ter uma abordagem acertada ao mercado”, assinalou ainda Paulo Cunha.
Recentemente a WestMister foi escolhida pelo Primeiro-Ministro, António Costa, para presentear o seu homólogo canadiano, Justin Trudeau, na recente visita oficial, como um exemplo da qualidade da produção nacional.