Vinhos D. Sancho querem povoar as mesas da Rússia
01-08-2019
A Frutivinhos vai fazer embarcar, na próxima semana, rumo à antiga terra dos czares, as primeiras de um total de 18 mil garrafas da marca de vinho com o nome do segundo rei de Portugal.
Em honra do “Rei Povoador”, que há 814 anos atribuiu o foral a Vila Nova de Famalicão, a cooperativa agrícola famalicense batizou a gama de vinhos que comercializa, três verdes e três espumantes (branco, tinto e rosé), a partir das uvas de 40 a 50 produtores locais do concelho, com o nome de D. Sancho I.
Com uma produção anual próxima dos 400 mil litros de vinho, a Frutivinhos, quase a fazer 60 anos de existência e cuja base exportadora se limitava até agora ao mercado da saudade e a Inglaterra, vai iniciar um novo capítulo na sua história, partindo à conquista da Rússia. “O vinho é bom”, garante Alberto Carvalho, presidente desta cooperativa agrícola, confiante nesta nova fase de afirmação internacional do D. Sancho I, que leva consigo também a marca de Vila Nova de Famalicão.
E foi "com os olhos postos no mundo” que a Frutivinhos apresentou esta quarta-feira, 31 de julho, o novo rótulo da marca vocacionado para a exportação, numa sessão inserida no Roteiro Pela Inovação, com a presença do Presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha.
“São vinhos muito bons e com enorme potencial para serem apreciados no mundo inteiro”, declarou o autarca. Palavras em evidente contexto de simpatia, mas que não deixam de expressar o entusiasmo com que Paulo Cunha olha para a qualidade dos vinhos verdes produzidos em Famalicão. “O que o concelho – e a Frutivinhos, em particular – tem hoje para oferecer são vinhos jovens, frescos e leves, que evidenciam a variedade e qualidade das castas autóctones e que espelham a riqueza do nosso território no setor dos vinhos”.