Vinho verde Casa de Compostela levanta voo com a TAP
05-03-2018
É com um aroma delicado, complexo, com apontamentos de fruta
madura (marmelo/pêssego) e notas florais de laranjeira e violeta que
Vila Nova de Famalicão se vai fazer representar nos voos da TAP de longo
curso a partir do segundo semestre de 2018. O novo embaixador
famalicense é o premiado vinho verde Casa de Compostela – Alvarinho que
conquistou o “TAP Awards 2017” na categoria de “Best Wine”.
Apesar
de importante, o prémio é só mais um a acrescentar à galeria de
distinções que os vinhos verdes da Casa de Compostela têm vindo a
conquistar ao longo dos últimos anos, reflexo do trabalho de qualidade e
de rigor que a Casa Agrícola de Compostela tem desenvolvido, na senda
da bitola impressa nos anos 60 pelo Comendador Manuel Gonçalves aquando a
criação da quinta em Requião.
“Esta preservação do legado do
fundador e a sua valorização e desenvolvimento através da introdução das
inovações científicas e tecnológicas” é um bom exemplo de uma gestão
responsável e de excelência que honra o passado mas, ao mesmo tempo o
presente e desde já o futuro, como destacou o Presidente da Câmara
Municipal, Paulo Cunha, na visita que fez na sexta-feira, 2 de março, à
Casa de Compostela no âmbito do Roteiro pela Inovação de Vila Nova de
Famalicão.
A Casa Agrícola de Compostela desenvolve a sua
atividade num terreno agroflorestal com 220 hectares, sendo 150 de
floresta, 40 de vinha e 30 de forragens. Produz entre 250 a 350 mil
litros de vinho e cerca de 60% dessa quantidade vai para exportação para
países da Europa, América e Ásia, cota que os responsáveis pela quinta
tencionam aumentar com a abertura de novos mercados. A área reservada à
produção vinícola vai ser ampliada no próximo ano em mais 12 hectares
para responder ao crescimento do negócio, sobretudo na casta Alvarinho.
Joaquim
Dias, enólogo da Casa Agrícola de Compostela, explica o segredo do
sucesso pelo profissionalismo associado ao projeto, pela evolução das
castas e pela tecnologia utilizada na produção. Nos 40 hectares de
vinha, enquadrada na Região dos Vinhos Verdes, cultivada num solo rico
em sílica e argila e com uma excelente exposição ao sol, predominam as
castas recomendadas e autorizadas para esta área – Alvarinho, Arinto,
Sauvignon, Loureiro, Pedernã, Trajadura e Fernão Pires.