Uma empresa de Vila Nova de Famalicão direcionada para o sector da construção encontrou a saída para a crise no Panamá. A Fibrosom, especialista em isolamentos térmicos e acústicos, impermeabilizações e drenagens, iniciou o seu percurso no ano de 1983 e cresceu de forma sustentada ao longo dos anos. A crise ia deitando tudo a perder, mas os administradores da empresa tiverem engenho e arte para procurarem novos mercados e encontraram no Panamá o antídoto para o problema.

“Metemo-nos no avião e fomos à procura da sorte”, diz com simplicidade José Luís Silva, fundador e administrador desta empresa familiar, não deixando de reconhecer que a sorte “dá muito trabalho”.

Hoje, a Fibrosom está diretamente ligada às grandes obras públicas do país, como o novo edifício da Assembleia Legislativa, o Aeroporto Internacional Tocumen, a Cidade Hospitalária do Panamá e as obras de ampliação do Canal do Panamá, o maior projeto de construção na história do país, entre outras. “Conseguimos sensibilizar o país para a importância e vantagem dos isolamentos térmicos na construção”, refere com orgulho o mesmo responsável, adiantando que a boa imagem da empresa em terras penamenhas já permitiu alargar o leque de produtos exportados e fazer com que outras empresas e marcas do concelho cheguem ao umbigo das américas.

Este foi de resto um dos pontos fortes da visita do Presidente da Câmara à empresa, que decorreu nesta segunda-feira, 28 de Abril, no âmbito do programa “Made IN Famalicão”. Paulo Cunha realçou a criatividade e o arrojo da administração da empresa e elogiou o caracter de “embaixador de empresas e marcas famalicenses” que a Fibrosom assumiu, ajudando outros empresários a chegaram ao Panamá com os seus produtos.

Mobiliário, poste de eletricidade e artigos sanitários são produtos que a Fibrosom já fez seguir para o Panamá, a par dos materiais de isolamento térmico e acústico para construção em que a empresa é especialista. Enquanto isso a Fibrosom tem aguçado o bico aos penamenhos com compotas, vinhos e carnes fumadas de Famalicão. José Luís Mesquita diz que o impacto é forte e que tem recebido solicitações acerca da possibilidade de comercialização destes produtos no país. Um verdadeiro embaixador que leva à letra o seu papel.